10 cidades com mais bilionários do mundo
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O mundo vive uma era em que a concentração de riqueza nunca foi tão evidente. À medida que o crescimento econômico global avança, certas cidades se destacam como epicentros de riqueza, inovação e influência. Essas metrópoles não apenas abrigam algumas das pessoas mais ricas do mundo, mas também são motores econômicos que impulsionam indústrias inteiras, moldando o futuro dos negócios globais.

 

Nova York: O Maior Polo de Bilionários do Mundo

Em 2024, Nova York mantém seu título de capital global dos bilionários, com 107 bilionários chamando a cidade de lar. Combinados, esses indivíduos controlam fortunas superiores a $640 bilhões, impulsionadas principalmente por Wall Street e o setor financeiro, além de imóveis e tecnologia. Nova York é o coração pulsante do capitalismo moderno. As ruas de Manhattan, o epicentro do poder financeiro, estão repletas de executivos de fundos de hedge, banqueiros e empreendedores tecnológicos, todos com uma influência global imensa.

A cidade é também um dos maiores centros culturais do mundo, atraindo investimentos em arte, moda e entretenimento, reforçando ainda mais sua atratividade entre os ultra ricos. Nomes como Michael Bloomberg, com uma fortuna de $94,5 bilhões, estão entre os mais proeminentes da cidade, demonstrando como Nova York continua a ser o berço de algumas das maiores fortunas globais.

 

As Potências Emergentes da Ásia: Pequim e Hong Kong

A China, com seu rápido crescimento econômico nas últimas décadas, consolidou-se como uma das principais potências em termos de criação de riqueza. Pequim, a capital do país, é o lar de 83 bilionários, que acumulam fortunas combinadas de mais de $300 bilhões. A maioria desses bilionários está ligada ao setor de tecnologia, com empresas como Alibaba, Tencent (WeChat, entre outros) e ByteDance (TikTok, entre outros) moldando o cenário econômico global. Pequim tem se destacado como um centro de inovação tecnológica, abrigando os maiores unicórnios e startups da China, refletindo a transição do país de uma economia manufatureira para uma economia digital.

Hong Kong, com seus 68 bilionários, segue sendo um dos maiores hubs financeiros do mundo, apesar das tensões políticas recentes. A cidade, conhecida por suas leis fiscais atraentes e seu ambiente empresarial amigável, continua a atrair fortunas consideráveis. Com fortunas que somam mais de $325 bilhões, Hong Kong é o lar de magnatas como Li Ka-shing, cujo império abrange desde portos até telecomunicações, representando a diversidade econômica da cidade.

 

Os Estados Unidos e a Força da Indústria de Tecnologia

Além de Nova York, outras cidades norte-americanas figuram entre as principais na concentração de riqueza, destacando o papel da tecnologia no acúmulo de fortunas nos últimos anos. São Francisco, com 62 bilionários, destaca-se como o centro do Vale do Silício, lar de algumas das empresas de tecnologia mais valiosas do mundo. Fortunas como as de Elon Musk (Tesla, SpaceX) e Mark Zuckerberg (Meta/Facebook) colocam a cidade como um dos maiores polos de riqueza global, com um patrimônio bilionário combinado superior a $500 bilhões.

Los Angeles, conhecida como a capital mundial do entretenimento, abriga 48 bilionários cujas fortunas derivam principalmente de indústrias como cinema, televisão, imóveis e novas mídias. A diversidade da economia de Los Angeles, combinada com sua posição estratégica no Pacífico, a coloca como um dos maiores centros de riqueza dos EUA, com fortunas totais estimadas em $250 bilhões.

 

A Europa e Seus Bilionários: Londres e Paris

Na Europa, Londres e Paris continuam a ser centros de atração para as maiores fortunas do continente. Londres, com 47 bilionários, mantém-se como a capital financeira da Europa, apesar dos desafios pós-Brexit. Com fortunas combinadas de cerca de $270 bilhões, a cidade é um reduto para investidores globais, atraindo bilionários de diversas partes do mundo, principalmente em setores como finanças, imóveis e commodities.

Paris, por sua vez, é o lar de 43 bilionários, muitos dos quais estão ligados ao setor de luxo. Empresas como LVMH, de Bernard Arnault (a segunda pessoa mais rica do mundo em 2024), Kering e Chanel têm contribuído para a criação de fortunas imensas, impulsionando Paris como uma das principais capitais da moda e do luxo, com um patrimônio combinado de $400 bilhões.

 

As 10 Cidades com Mais Bilionários em 2024

1. Nova York (EUA) – 107 bilionários ($640 bilhões)

 

Nova Iorque
Nova Iorque. Foto: Canva

 

2. Pequim (China) – 83 bilionários ($300 bilhões)

 

Pequim
Pequim. Foto: Canva

 

 

3. Hong Kong (China) – 68 bilionários ($325 bilhões)

 

Hong Kong
Hong Kong. Foto: Canva

 

4. São Francisco (EUA) – 62 bilionários ($500 bilhões)

 

São Francisco
São Francisco. Foto: Canva

 

5. Los Angeles (EUA) – 48 bilionários ($250 bilhões)

 

Los Angeles
Los Angeles. Foto: Canva

 

6. Londres (Reino Unido) – 47 bilionários ($270 bilhões)

 

Londres
Londres. Foto: Canva

 

7. Paris (França) – 43 bilionários ($400 bilhões)

 

Paris
Paris. Foto: Canva

 

8. Shenzhen (China) – 42 bilionários ($210 bilhões)

 

Shenzhen
Shenzhen. Foto: Canva

 

9. Moscou (Rússia) – 40 bilionários ($190 bilhões)

 

Moscovo
Moscou. Foto: Canva

 

10. Mumbai (Índia) – 39 bilionários ($180 bilhões)

 

Mumbai
Mumbai. Foto: Canva

 

A concentração de bilionários nas principais cidades do mundo reflete não apenas a capacidade econômica dessas regiões, mas também seu papel central no capitalismo global. O crescimento da tecnologia, a diversidade de setores econômicos e as políticas fiscais atraentes continuam a impulsionar esses hubs de riqueza. Como os centros de riqueza continuam a se expandir e evoluir, novas oportunidades surgem para empresas e investidores explorarem e moldarem o futuro das finanças globais.

 

É essencial destacar que muitos bilionários, embora sejam originários ou tenham negócios enraizados em algumas das cidades mencionadas, não necessariamente residem lá. Isso ocorre por diversos motivos, como a busca por estilos de vida mais tranquilos, questões fiscais, ou ainda pelo desejo de estar perto de mercados emergentes ou paraísos fiscais.

Por exemplo, bilionários como Elon Musk, apesar de serem associados a centros como São Francisco ou Los Angeles, podem ter múltiplas residências ao redor do mundo, optando por passar boa parte do tempo em outros locais. Além disso, há magnatas asiáticos que, embora sejam listados como residentes em cidades como Hong Kong ou Pequim, frequentemente preferem passar mais tempo em regiões como Europa ou América do Norte, seja por questões de privacidade ou de planejamento tributário.

Essa mobilidade crescente dos super-ricos evidencia o caráter verdadeiramente global das fortunas modernas, onde o local de residência e o centro de negócios muitas vezes divergem. O valor do património contabilizado neste artigo, sofre volatilidade diária, tendo em conta que muitas das empresas têm capital aberto em diversas regiões e divisas.

Fontes: CeoWorld Magazine, Forbes

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